Ruca e o Riscas

O Ruca não queria brincar sozinho, tentou a sua irmã Rosita mas ela estava a dormir.
Os papás também não podiam brincar com ele pois estavam a colocar papel de parede.
Lembrou-se do Riscas, o seu gato, fez brincadeiras com ele mas o Riscas não gostou.
A mamã explicou-lhe que o Riscas era um gatinho e só gostava de brincar com coisas de gatinhos.
O Ruca começou a pensar nas brincadeiras que os gatinhos gostam de fazer e começou a brincar com as fitas do chapéu e depois com uma bola de papel que ele fez. O Ruca gostou também de imitar o Riscas.

É um livro muito educativo e com uma história muito engraçada.
É uma história que também nos chama, a nós adultos, a atenção de que todas as crianças precisam da nossa atenção e de que devemos sempre brincar com elas nos nossos tempos livres e que quando não o podermos fazer devemos, pelo menos, dar-lhes algo com que elas realmente possam estar entretidas sem que se sintam aborrecidas e muito menos abandonadas.

Os livros do Ruca são uma ternura, pois transmitem valores para a vida.
São histórias simples, mas cheias de significado, de aventura em aventura, as crianças vão crescendo com exemplos do dia-a-dia, histórias comuns às famílias e constroem sentimentos positivos, verdadeiros como o amor, o carinho, a amizade…

Era uma vez um menino
Que brincava com o carrinho
Mas estava aborrecido
E foi brincar com o gatinho

O gatinho era o Riscas
Mas não estava interessado
Queria brincar com a bola
Em vez de andar mascarado.
Diogo Vaz e mamã –JI de São João, Sala D
Era uma vez um menino
Que brincava com o carrinho
Mas estava aborrecido
E foi brincar com o gatinho

O gatinho era o Riscas
Mas não estava interessado
Queria brincar com a bola
Em vez de andar mascarado.

Esta história poderá servir para que as crianças, à sua maneira, reflitam que só devem brincar com diversos elementos contextualizados.

Nós crianças
Gostamos muito de brincar
Mas achamos que nunca temos
Brinquedos a interessar

Nossos pais brincam também
Mas nem sempre podem
Brinco com o meu irmão
E por vezes é um barulhão

Por vezes é difícil para as crianças aceitarem o facto de terem de brincar sozinhas (a Matilde é uma delas).
Nós pais, em algumas circunstâncias “baixamos ao nível dos miúdos” e com alguma criatividade ajudamos a que a nova brincadeira seja bem aceite e que se torne divertida.
Quando se trata de filhos únicos (como a Matilde) esta dificuldade ainda se acentua mais, porque não tem com quem brincar, exigindo assim mais dos pais.

Esta história é interessante porque ensina às crianças que o Ser Humano pode dar-se bem entre si respeitando as diferenças, as idades, as várias maneiras de ver o mundo...
Mas, também ensina que os animais são muito importantes e devemos respeita-los, daí não podermos obriga-los a fazer tarefas que pertencem aos Seres Humanos, isto é, podemos brincar com eles mas respeitando as suas limitações.